
O sol apareceu muito cedo naquele dia, seus raios fortes e muito brilhantes encheram de luz aqueles lindos olhos amarelos acostumados com o escuro da noite. O gramado verde esmeralda celebrava essa acontecimento, cada folhinha, por menor que fosse brilhava como se fosse uma jóia muito valiosa exposta a luz forte, e sua imensidão era completamente reconfortante. Ela andou por ele, com os pés descalços sentindo a energia e o aroma da grama quente, a balança vermelho sangue e enferrujada estava parada silênciosamente, mas mesmo assim parecia majestosa e imponente em contraste com tudo a sua volta, até o bosque sombrio e gelado se rendeu ao explendor daquele magnifico dia. A menininha andou por horas até chegar ao fim, onde outra cena de tirar o fôlego se formava, com uma perfeição inacreditável o gramado chegava ao seu limite gradativamente e em seu lugar uma areia muito branca começava a ocupar o espaço tornando o dia ainda mais claro, muito pálido, e em seguida uma imensidão azul profundo riscada de traços branco perolado dava a toda aquela cena uma incrível sensação de sonho. Era uma linda praia, "incrível" ela disse baixinho. Assim que seus pés alcançaram a areia ela sentia uma textura macia e granulada tocando sua pele, era muito fina, muito delicada. Continuou caminhando, não conseguia tirar os olhos daquele mar, era convidativo. No caminho algo a sua esquerda chamou atenção por breves segundos era um pequeno castelo de areia com lindas bandeirinhas verdes tremulando sobre as torres e ao lado o balde vermelho e a pá azul usados na construção, sua atenção novamente ocilou quando a textura sob seus pés mudou, era mais firme agora, mais grossa e muito mais fria, estava muito próxima da água pôde sentir ela molhando seus dedos suavemente e um arrepio muito fresco percorreu suas pernas, ela avançou um pouco mais para a imensidão azul, era hipinótica, atraente. assim que conseguiu se libertar da distração outra coisa chamou sua atenção, era um tronco mtu grande caido na praia, metade dele, o que fora sua copa estava na água cortantando o caminho perfeito das ondas, ela olhou a sua volta procurando o lugar de onde aquela árvore poderia ter vindo, nada lhe ocorreu, como então ela poderia ter chegado até aquele lugar perfeito? Não fazia sentido.Ela afastou esses pensamentos infrutíferos de sua mente e se aconchegou no tronco, encostando em suas raízes e como se um ventilador fosse ligado na velocidade máxima diante dela o vento soprou, vindo do mar e agitando seus cabelos... ahhhh o verão.
Ilustração: Helô Paschon
Nenhum comentário:
Postar um comentário